Ai! Violetinha morreu.
Não foi o gavião quem matou.
Ela lhe punha medo
com seu vestido todo branco e roxo
com sua vozinha tão bonita
com seu cheiro de flor doída
suas danças.
O que aconteceu foi nada.
Um veio vazio foi se abrindo devagarzinho
bem no mais escondido de Violetinha.
Fez ela secar de dentro pra fora.
Murchou.
O Nada sentou-se e comeu os poemas.
Esperança.
ResponderExcluirJá escreveu Adélia: A poesia mais ínfima é serva da esperança.