
Este blog surge a partir do módulo "Arte e Literatura: Humanidades Médicas I" do curso de Medicina da Universidade Federal do Ceará. O módulo tem por objetivo explorar, junto com as e os estudantes de graduação em Medicina, outras dimensões da práxis médica que não apenas as competências tecnológicas duras. Para isso, lança mão de recursos pedagógicos vivenciais e audio-visuais, trazendo elementos da Literatura, das Artes Plásticas, do Cinema, bem como das experiências pessoais compartilhadas pelas e pelos estudantes.
Apesar disso, hoje o blog não quer se definir. Aqui encontram-se estranhamentos e aleluias cotidianos de um contínuo tornar-se.
Apesar disso, hoje o blog não quer se definir. Aqui encontram-se estranhamentos e aleluias cotidianos de um contínuo tornar-se.
domingo, 5 de dezembro de 2010
Renda Portuguesa

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Sabe, a gente vive sempre perto de algum lugar.
ResponderExcluirO lugar seguinte, que tanto se idealiza, será o lugar de perto tão logo se chegue nele...
Aqui pode ser bom também, assim como acreditar não faz mal. Coisas que aprendi este ano. :)
E você tem toda a razão, Jay. E a emoção tb =]
ResponderExcluirTem um fado português que canta assim:
"O tempo vai se passando e a gente vai se iludindo
Hora rindo, hora chorando
Hora chorando, hora rindo
Meu Deus! como o tempo passa!
Dizemos de quando em quando...
Afinal, o tempo fica,
e a gente é que vai passando."
É no instante que se vive. Ou melhor, para ser bergsoniano, tudo é duração.
E agora eu lembrei desse poema, do Vicente de Carvalho...
ResponderExcluirVelho Tema I
Só a leve esperança, em toda a vida,
Disfarça a pena de viver, mais nada;
Nem é mais a existência, resumida,
Que uma grande esperança malograda.
O eterno sonho da alma desterrada
Sonho que a traz ansiosa e embevecida,
É uma hora feliz, sempre adiada
E que não chega nunca em toda a vida.
Essa felicidade que supomos,
Árvore milagrosa que sonhamos
Toda arreada de dourados pomos,
Existe, sim: mas nós não a alcançamos
Porque está sempre apenas onde a pomos
E nunca a pomos onde nós estamos.
borboletas negras...boa metáfora
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