Este blog surge a partir do módulo "Arte e Literatura: Humanidades Médicas I" do curso de Medicina da Universidade Federal do Ceará. O módulo tem por objetivo explorar, junto com as e os estudantes de graduação em Medicina, outras dimensões da práxis médica que não apenas as competências tecnológicas duras. Para isso, lança mão de recursos pedagógicos vivenciais e audio-visuais, trazendo elementos da Literatura, das Artes Plásticas, do Cinema, bem como das experiências pessoais compartilhadas pelas e pelos estudantes.
Apesar disso, hoje o blog não quer se definir. Aqui encontram-se estranhamentos e aleluias cotidianos de um contínuo tornar-se.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Ainda sobre a anemia

"Porque a maior doença que alguém pode experimentar é ter muito cedo tentado estancar intensidades, banir estranhezas e se deixar morrer lentamente. Afinal de contas, Rômulo, você -- como eu -- entende como é quase sempre desconcertante sentir-se invadido pela vida, porque finalmente lhe digo que o que nos espreita é a vida, é dela que temos medo."










(Glória Diógenes, in Você pode me ouvir, doutor?)

2 comentários:

  1. E o pior? Pior é quando se deixa fluir a intensidade, a estranheza, a vida... Pior é quando se segue as próprias regras - nem que tenham sido inventadas na hora - e isso te deixa pesado, com a sensação de que fez algo errado... Ou de que foi tudo vazio. O problema é pensar que tudo tem que durar e que tudo tem que ser como sempre foi. O problema é se importar demais com as coisas em cujas criações não nos pediram opinião. Um dia aprendemos...

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  2. Encontrei-me aqui por acaso. Tão belo esse lugar, essa tessitura entre imagem e palavras. Grata. bjs

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